na justiça

Governo estadual volta ao STF para pedir aulas presenciais na bandeira preta

O governo do Estado, representado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE), ajuizou, na manhã desta segunda-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) com pedido de medida cautelar de urgência para suspender as decisões judiciais e demais atos que impedem a retomada das atividades presenciais de ensino no Estado. A medida é uma nova tentativa de reverter a decisão que mantém a suspensão das atividades presenciais durante a bandeira preta. 

Uma ação pedindo para que não se tenha aula presencial sob bandeira preta foi movida pelo Sindicato dos Professores do Estado (Cpers) e pela Associação de Mães e Pais pela Democracia (AMPD) na Justiça. Enquanto isso não é julgado de forma decisiva, uma liminar fica em vigor, que mantém suspensa atividades presenciais. A liminar foi anunciada pelo TJ no dia 28 de fevereiro. O Estado recorreu até a decisão chegar ao STF, que manteve suspensas atividades, no dia 5 de março. A decisão, em definitivo, tramita junto ao TJRS. 

O pedido ingressado pelo governo nesta segunda-feira tem o objetivo de "reafirmar a essencialidade da educação, reconhecer a inconstitucionalidade dos atos que estão impedindo a realização de atividades presenciais de ensino, inclusive as decisões judiciais que suspenderam as normas editadas pelo governo do Estado que autorizaram a retomada das aulas, desde que observadas as medidas sanitárias estabelecidas em portaria conjunta das secretarias da Educação e da Saúde", disse o governo em nota para a imprensa. 

O argumento da PGE diz respeito a atividades presenciais na Educação Infantil e 1º e 2º anos do ensino Fundamental, que são autorizadas na bandeira preta e, recentemente, foram classificadas como atividades essenciais pelo governo estadual. O governo defende que as atividades seguirão protocolos de segurança e saúde. 

O Cpers, em uma publicação no Facebook. criticou as medidas de segurança na rede estadual, como demora na compra de equipamentos de segurança e a ausência de um programa de testagem nas escolas. A categoria também defende a vacinação da comunidade escolar para retorno presencial. 

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Governador reforça importância de fiscalização para liberação de atividades

Próximo

VÍDEO: profissionais da segurança são imunizados contra a Covid-19 em Santa Maria

Saúde